Sobre mim

Minha definição... Se é que isso é possível.
Sugestão: ouça enquanto lê... ;)




Sou balzaquiana e engordei. E emagreci. E o melhor? Consigo me entender com isso. Mas tá, perder roupa o tempo todo é um saco (e caro) então, tá bom assim... 
Até porque o Jabor disse que eu sou a "mulher de verdade" então, não tô querendo discordar do Jabor, sabe?

Sou a pessoa mais legal e esquisita que eu conheço. Mas, eu não sou boa referência. Sou suspeita (sempre, dizem que tenho mania de perseguição, obviamente não é verdade, ou é?).
Tenho um monte de manias esquisitas e sou manhosa. Dizem que sou brava, implicante e marrenta. Mas acho que depende de como falarem comigo, ou do dia no mês (minha TPM é irritante e dolorosa).
Sou (muito) leal, mas desligada com meus amigos. Sempre "sumo" e não é apenas pelo fato de mudar de cidade de vez em quando. Às vezes gosto de ficar em casa sem fazer nada, sem falar com ninguém (ou com apenas uma pessoa), de bobeira... Mas, eles não podem nem imaginar isso. Não é que não os ame. É que sou esquisita e cheia de manias...

Gosto muito de ler e de escrever. Sempre tive diário, mas, nunca fui da turma do meu-querido-diário... Era meio objetiva desde os 6. Gosto de ver tv também. Tenho umas preferências, tipo... Dr House. Genialidade e sarcasmo. A-do-ro!
Rádio é minha paixão platônica. Mas aí vem a música e me abraça. Sabia que tem música que abraça? Na verdade, tenho dificuldade com o silêncio. Falo muito. Ouço pouco (mas já falei com meu terapeuta sobre isso). Ah, sempre achei que terapia era coisa pra gente rica, fresca e doida. Bom, não sou rica...

Adoro ir a feiras. De todos os tipos. Adoro! E junto coisas... Mas já mudei isso, pois mainha também é assim e ela ganha de mim. Fácil. Sou caxias no trabalho, perfeccionista, gosto de tudo certinho e sempre acho que, no que eu faço, só eu posso meter o bedelho. Herança de mainha... é bom e ruim. Me ajuda a fazer sempre o melhor ou tentar, mas, me tornaria neurótica se eu bobeasse. Então, vou ali, no meio.

Sou de comunicação, mas, não quero ser famosa nem rica. Talvez conhecida e bem de vida, mas, não muito a ponto de ser sequestrada, apenas pra comprar quase tudo o que quero e comer no japonês 3 x por semana! e ir no Outback nas outras duas (e ou trazem o Out pra Recife URGENTE ou serei obrigada a voltar pra SP. Rá!). 
Já me imaginei sendo entrevistada, mas, tirei isso totalmente da cabeça há tempos...
Durmo tarde, simplesmente não consigo dormir cedo... Notívaga assumida! Mas compenso, de um jeito ou de outro. Sempre compenso...

Me apaixono, todos os dias por algo diferente. E me desapaixono. Sou sagitariana nata. E saudosista. Vivo relembrando (e chorando) vendo coisas, lugares, fotos, músicas antigas que me emocionaram e emocionam até hoje. 


Durante os 07 anos que fiquei fora (Salvador e SP) Morria de saudades de casa, do meu lar-coração-natal, a casa de mainha. E de mainha. Gente, como ela fez falta... A convivência fazia falta. Mãe é um negócio sério, né? Parece que irrita, mas, viver longe (mesmo que em outra cidade, como era meu caso) é insuportável! Mas, como diria um dos meus ídolo, “minha vida é andar por esse país”... 


Passei por muitos lugares e, como em Recife, neles também deixei muitos amores: família, amigos, cheiros, saudades, aprendizados. Ah, São Paulo, que falta sinto de ti, do teu "ruge-ruge" único, dos sabores que só você tem, de toda a cultura que, em 05 anos eu não consegui visitar, dos sambas, do metrô.. bom, só das estações e dos pianos e tal. Dos meus amigos. Do frio não. Aliás, um dos maiores motivos dos meus sofrimentos "apaulistados".

Ah, falei que sou sagitariana nata? Nossa, acho que to ficando velha, esqueço das coisas... Ou seria por causa da tequila? rsrs Bom, tenho apenas 33 anos, carinha de 32, corpinho de 31, não sou tão idosa assim né? Mas, apesar de sagitariana nata, consigo me apaixonar pra vida toda e isso não é do meu signo, nem de religião, nem de filosofia: é de alma

E quando amo com a alma, amo pra vida inteira. Ou pras vidas inteiras...


Que bom que sou kardecista, me dá paz na certeza de uma continuidade, de que a vida não é tão injusta, de que Deus é absurdamente amigo e nos ensina das maneiras mais incríveis, dos reencontros... da possibilidade de amor pras vidas inteiras.

Não tenho (mais) pai, nem avó, nem irmã. E essas são minhas maiores dores... “Ainda lembro o chinelo na mão, o avental todo sujo de ovo...” Sim, são minhas maiores dores. 

Não há lembrança mais doce e forte que uma menininha marrenta-das-perninhas-grossas sentada no sofá “de voinha” esperando ansiosamente começar o Cassino dos sábados, mesmo sem entender nada do que veria. Só queria estar ali com ela. Aquilo era o auge da sua felicidade inocente. E um potinho ( da Nestlé ou de arroz doce) do lado. O arroz doce que veio do outro lado do muro... O mais gostoso do mundo.

Mas a menininha cresceu. Fez uma tatuagem, a primeira de 7. Todas iguais e diferentes. Todas que irão representar momentos e personalidade. Todas quentes, todas intensas.


Morro de medo de avião e não gosto de sentir dor, sou bem mole, mas, faço sacrifícios quando é por algo que quero muito. E quero muito ir voltar - sempre a Recife São Paulo agora Recife e fazer mais tatuagens.

Adoro dançar, adoro. Mas, era bem melhor aos 18. Corria atras de todos os trios em Boa Viagem, hoje, canso fácil.  Tenho ídolos e já chorei por todos. Hoje choro por tantas outras coisas... Ex: comercial de tv...


Amo o mar (e a lua cheia), sou saudosista e carente. Realmente choro por TUDO, tenho vergonha de chorar por tudo, mas, choro assim mesmo. E, interessante, pelas coisas realmente 'duras', doídas, eu não choro. Não por fora, não na frente dos demais... Eu.

Sou a-pai-xo-na-da pelos anos 80. Amava tudo lá. Voltaria pra lá se tivesse uma máquina do tempo. E sabe que volto? Não conta pra ninguém, mas inventei uma máquina do tempo, o meu "trem de alegrias". A batizei de lembrança, sobrenome imaginação. Fazemos viagens incríveis juntas. Nos damos mega bem... 

Mas, eu volto, sempre volto. Vou ao passado pra não esquecer as raízes e ao futuro, pra não esquecer dos sonhos. Mas é aqui, exatamente nesse lugar, no presente, que  quero continuar construindo lindas experiências. E aprendendo com elas.

Creio piamente na lei do retorno e na lei do amor. 

Não no amor que te faz cego ou babaca. Mas que troca. Que dá, recebe, respeita, ri e chora junto. Aquele que dá o mesmo valor ao tesão desenfreado e à mais doce ternura. 
Apesar da Lei de Murphy ser completamente apaixonada por mim, casei mesmo foi com a do retorno. Acho que cada um tem o direito de escolher como quer ser feliz, que deve ter direito exclusivo de cuidar como bem entender do seu corpo e da sua alma, desde que não prejudique ninguém.

Acredito em coisas absurdas como vida em outros planetas, vida além da vida, cura do mundo e acredito no amor... Falo e escrevo corretamente. Sou meio careta (não fumo, não curto drogas, sou honesta ao extremo, devolvo troco errado sempre), mas, não sou puritana nem preconceituosa. Aliás, tenho nojo, ojeriza disso...

Detesto gente "certinha" demais ou pentelha demais, essas pessoas que riem de tudo e/ou que criticam tudo. Acho que esses são os piores seres: os hipócritas!


Também acho que todos - todos - têm algum segredinho inimaginável. Eu bem tenho o meu. Pra muitos pode ser errado. Pra mim, pode ser a essência da minha felicidade...
Sou curiosa, você também, né?

Cheiros!!!
Monika Souza...

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