segunda-feira, 15 de março de 2010

Trocando o pré-conceito por análise e risadas...


Poucas são as pessoas que assumem, mas, acredito que, seja qual for o motivo, todos são "assombrados" por algum tipo de pré-conceito. E muitas sofrem preconceito.
E acho isso normal, natural, inerente ao ser-humano. Acaba nos tornando mais cautelosos na vida. E infelizmente hoje precisamos ser.

O que não é natural é deixar que esses "pré-conceitos" nos tornem mesquinhos, egoístas, julgadores.

Em um post sobre a Madonna falei sobre isso: Minha libertação de julgar tão rápido.

E não é que aconteceu novamente?

Durante 09 anos acompanhei de longe um sucesso sem compreender. Como, com tantas manifestações artísticas no Brasil, até mesmo novelas (se queriam acompanhar histórias), esse clima maravilhoso, praia, parques, enfim, como as pessoas paravam para assistir - e comentar o Big Brother.

Há uns 03 anos fui "obrigada" pela minha querida amiga Adriana, quando dividíamos apê em Salvador. Acostumei. Foi a edição em que o Diego Alemão venceu. Achei interessantes os embates e os comentários nas ruas. Mas, mesmo assim, não entendia. Não assisti mais.

Ano passado houve uma discussão sobre na faculdade e eu tava lá, na turma dos "inteligentes o suficiente para não perder tempo com isso".

Mas, meus amigos, o mundo dá muitas voltas. E que voltas o mundo dá...

Vi - e principalmente senti pessoas que eu admirava se perderem em sua própria arrogância, como se falar apenas de política tornasse o ser mais antenado, inteligente... e vi pessoas que eu julgava fúteis me surpreenderem. E vice versa. Percebi que os verdadeiros e bons sentimentos não estão à venda, nem por um NY Post.

E passei a observar mais as coisas, pessoas, momentos. E a tv. E o Big brother.

Não vou tecer comentários longos sobre a manipulação (ou não), ou sobre os participantes, embora tenha minhas opiniões de comunicadora, de analisadora, ou apenas de telespectadora.
Já tem tantos por aí... Como se aglomeram treinadores anônimos da seleção de 04 em 04 anos...

Mas, tenho que admitir que fui fisgada pela inteligência de algumas pessoas que são comandadas por duas (os grandes dois dos três B's do sucesso): Boninho e Bial.

Não estou aqui analisando a capacidade jornalística desses, mas, cada um na sua, a capacidade de "prender" milhões de pessoas em um país que, sabemos, é pobre em educação, mas, rico em cultura, em frente a uma tv todos os dias, com atenção especial às terças, quintas e domingos.

E sei, percebo que, mesmo na tv aberta há variedade, todos os gostos. Sem falar em rádio, livros, revistas, internet...

Mas, eles querem é saber quem será o próximo líder, quem vai sair.

Me percebo, a cada dia, a observar, analisar, repudiar e admirar os comportamentos. São os nossos comportamentos. Ou você nunca se estressou com alguém com quem convivia? e gritou (Independente se ele é magro ou negro, branco ou gordo, gay ou viciado em internet, nerd ou baladeiro)... Ou nunca bebeu demais e deu bafão numa balada? Ou nunca beijou alguém por carência? Nunca Ficou indignado com injustiça, egoísmo, com pessoas que passam por cima de outras a todo custo pra conseguir a maior parte na divisão do dinheiro com a venda da casinha que tua avó deixou de herança, ou pra subir de cargo na tua empresa? Ou nunca morreu de rir com um amigo dançando desajeitado?

Coincidentemente, eu estava no país onde se passou o 1° Big Brother da história e, acreditem, mesmo sem entender o idioma no momento, vi pessoas se degladiando, se adorando em 10 minutos, se detestando em 20 e saindo amigas no final...

Não é o Brasil que não tem escolha. São os seres-humanos, as pessoas que gostam de ser ver representadas. E o Big Brothet faz isso. E o BBB 10, com genialidade.

Cheiros!

Monika Souza.

domingo, 14 de março de 2010

Mudança... (De novo? ... Por que não?)

Olá!!!
De volta após tanto tempo pra falar de um novo velho assunto...

No fim de 2008 eu falava aqui sobre a necessidade das mudanças em nossas vidas.
Bem, pois faço isso novamente, porém, 1 ano e 4 meses mais madura.
Se isso é possível? Ora, isso é inevitável!
Há um ano iniciei um caminho que me levará à realização de mais um sonho: Entrei na faculdade. Mudei de endereço - várias e exaustivas vezes rs...
Claro que nem tudo podemos falar, ou entrar em detalhes, mas, posso assegurar que há exatos 11 meses e 16 dias minha vida mudou completamente para um eixo que eu jamais esperei.

Iniciei um relacionamento pessoal que mudaria minha forma de pensar, de agir, de me comportar com relação a mim, aos outros, a toda uma classe e a como eu permitiria que os outros tratassem a mim e às minhas escolhas.
E essa foi a grande mudança: Mudar meu interior, ME RESPEITAR!
Sabia que muitas vezes nos desrespeitamos sem nem percebermos? E pode parecer estranho, mas, a maneira como as pessoas (chefes, namorados (as), amigos, família, conhecidos) nos tratam é reflexo dos nosso atos, da nossa personalidade. De como "deixamos" que elas nos tratem.
Claro que existem pessoas e pessoas, mas, temos que imprimir respeito (conheço alguém que faz isso com uma classe rs), e se conseguirmos fazer isso com delicadeza, sem arrogância, então, encontramos uma fórmula excelente para os bons relacionamentos, para as boas mudanças e para a aceitação destas. No Brasil e no mundo, muitas coisas também mudaram, eu mudei a maneira de enxergar - e respeitar muitas pessoas e formas diferentes de pensar.
Eliminei de alma lavada muitos pré-conceitos.
Ainda é muito pouco, mas, devo confessar que sinto uma pitada de orgulho. Cresci "amolecendo". Amadureci trazendo pra fora um lado leal, fiel, amoroso que eu escondia atrás de uma máscara quase imperceptível.
Criamos essas personagens com tamanho talento que, na tv, fariam sucesso.
Então, fica a dica: Vamos nos despir das máscaras que fomos criando ao longo da vida e com os acúmulos dos traumas, dos medos que se criaram com traumas e, acreditem, muitas mudanças vão acontecendo de maneira sutil e agradável.


PS: A mais recente e radical: Me "despi" do cabelo que usei durante quase toda a minha vida. Ou melhor, acrescentei, mudei, me reinveitei e voltei a mim.
Detalhe: Adorando!




Cheiros enormes!

Monika Souza.