quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Pelo direito de terminar!!!

Como assim você quer terminar comigo? Depois de tudo o que vivemos, de tudo o que fiz por você! VOCÊ NÃO PRESTA! Não tem coração!
… … …

Quantas, quaaaaantas vezes não ouvimos, não bradamos palavras como estas aos 4, 5, 10 ventos? Quantas vezes não achamos que temos o direito de comandar, até entender o sentimento e vontades do outro, só porque dividimos uma mesa de jantar, a cama, a vida?

[pronto, momento iniciar apedrejamentos de pimenta]: Tá ruim, insuportável? SEPARA! Simples? Não! É FODA! Mas é muito mais foda ficar com quem não mais amamos/suportamos. E muito,muito mais foda ficar com quem não sente mais tudo aquilo.

E essa decisão não é nada fácil pra quem a toma, pra quem deixa o“barco”. Muitas vezes ele nem está afundando. O caso, meus amigos, é que sentimento é uma bela porcaria que não conseguimos comandar , com o qual nem com o nosso,muitas vezes, conseguimos lidar. Como podemos querer que o outro viva conosco por comodismo, por pena, por costume? Pelo amor de deus, não façam isso. NÃO OUSEM. Ao menos não comigo!

E, se não podemos comandar o que sentimos, por que não temos o direito de tomar novas direções em nossas vidas? Não fazer isso é tão covarde quanto não ficar com quem amamos por questões sociais, preconceitos, medos diversos…

Ah, e tenham culhões - ou peitos pra aceitar seus próprios erros que levaram a esses términos. Porque culpar o outro, o outro do outro e até o governo da Síria é muito cômodo, queridos!

Sempre falo sempre por aqui e por ali que vivo uma vida apaixonada. Isso é em tudo: questões amorosas, pessoais, musicais, de trabalho, em TODAS. A paixão envolve a minha vida, por menos que isso me agrade – acreditem, sempre me ferro. Não que eu ache ruim, eu adoro as borboletas, mas, meu bem, o mundo simplesmente NÃO ACOMPANHA. O mundo passa, escolhe passar sem flutuar. As pessoas são acomodadas. Me imagino nos séculos XVI, XVII (ou até depois) sendo incinerada, porque eu simplesmente não iria aceitar baixar a cabeça a taaaaantas regras sociais. Se já não aceito hoje, se já brigo com o mundo por querer e achar que tenho o direito de ser eu mesma sem que isso afete meu bom caráter.

Não mesmo!!! Sou muito Maria Augusta: “Responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo, responda logo…

Gosto sim, da paz ao deitar, mas, sorry, durante o dia – ou em algumas noites, prefiro mesmo é o furacão da vida. E se isso envolve perder para ganhar, desculpem mais um palavrão… É DE FODER, mas quero mesmo é SENTIR!

Monika Pimenta

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mesquinha, egoísta, iludida, EU?

Estava eu aqui serelepe cuidando da minha vida e, óbvio, curtindo minha mpb quando ouço:

Quando a canção
 Se fez mais forte
 E mais sentida
 Quando a poesia
 Fez folia em minha vida
 Você veio me contar
 Dessa paixão inesperada
 Por outra pessoa…

E aí a gente pensa: ahhhh, um pezinho na bunda… quem nunca, né? Ótimo momento pra exercitar o ódio, a mágoa, a revolta. De repente até a vingança. Afinal, as pessoas não tem o direito de sentir o que vem aos seus corações. Correr atrás da felicidade por essa mudança de sentimentos, então, deveria ser pena de morte.

Diz aí, você também já sentiu algo assim na vida, vai... Sim, QUEM NUNCA? Mas até onde temos esse direito? Aliás, que direito temos sobre os sentimentos alheios se nem eles mesmos o tem? Ou você consegue sentir o que quer, quando quer?...

O quê? Eu? Se eu já fui mesquinha, egoísta, iludida assim? TÁ LOUCO?  Olha bem pra mim…

É óbvio… que SIM! E provavelmente mais de uma vez. Mas aí vem o passar dos anos, as experiências e, pelo amor ou pela dor, a gente aprende. A gente deveria aprender.

E nada dessa coisa de: “ah, mas fulano não é mais a mesma pessoa…”. Obvio que a gente muda: a gente aprende! A gente pensa diferente, sente diferente, tem coragens e medos diferentes. E a gente muda. As metamorfoses são diárias e, possivelmente, você só não percebia antes porque as coisas estavam caminhando exatamente como você queria. E é ruim quando perdemos o “controle remoto” da vida – dos outros, né?

A gente deveria entender que as coisas acontecem quando tem que acontecer.

Deveriamos entender que as pessoas não são nossa propriedade só porque queremos, ou temos belos olhos cor de mel, ou muita grana, ou os melhores amigos, ou até por gostarmos das mesmas coisas. A coisa não funciona assim! Aliás, ninguém é de ninguém – como diz o livro. E não adianta fazer o bom moço ou a menina fofa e dizer aos quarto ventos que quer bem, que quer ver feliz, dar a mão à beira dos precipícios da vida e, “por trás”, deixar seus fantasmas interiores vencerem e passar os dias e noites implicando com o teu “ex-qualquer coisa” só por ela ter agora, como diz Peninha, “essa paixão inesperada por outra pessoa”. 

Que lindo, delicioso, massa vai ser o tempo em que conseguirmos vencer nosso egoísmo e mesquinhez em prol da felicidade e bem estar de quem, um dia, foi importante em nossa vida. Em prol do sorriso dessa pessoa que um dia nos fez bem, cuidou de nós, quem nos foi companheira.

E que massa será quando a parte da música que nos fortalecer e fizer bem, seja:


Mas não tem revolta não
 Eu só quero
 Que você se encontre
 Ter saudade até que é bom
 É melhor que caminhar vazio
 A esperança é um Dom
 Que eu tenho em mim
 Eu tenho sim
 Não tem desespero não
 Você me ensinou
 Milhões de coisas
 Tenho um sonho em minhas mãos
 Amanhã será um novo dia
 Certamente eu vou ser mais FELIZ...




















#Cheiros