Estava eu aqui serelepe cuidando da minha vida e, óbvio, curtindo
minha mpb quando ouço:
“Quando a canção
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa…”
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa…”
E aí a gente pensa: ahhhh, um pezinho na bunda… quem nunca,
né? Ótimo momento pra exercitar o ódio, a mágoa, a revolta. De repente até a
vingança. Afinal, as pessoas não tem o direito de sentir o que vem aos seus
corações. Correr atrás da felicidade por essa mudança de sentimentos, então,
deveria ser pena de morte.
Diz aí, você também já sentiu algo assim na vida, vai...
Sim, QUEM NUNCA? Mas até onde temos esse direito? Aliás, que direito temos
sobre os sentimentos alheios se nem eles mesmos o tem? Ou você consegue sentir
o que quer, quando quer?...
O quê? Eu? Se eu já fui mesquinha, egoísta, iludida assim? TÁ LOUCO? Olha bem pra mim…
É óbvio… que SIM!
E provavelmente mais de uma vez. Mas aí vem o passar dos anos, as experiências
e, pelo amor ou pela dor, a gente aprende. A gente deveria aprender.
E nada dessa coisa de: “ah,
mas fulano não é mais a mesma pessoa…”. Obvio que a gente muda: a gente
aprende! A gente pensa diferente, sente diferente, tem coragens e medos
diferentes. E a gente muda. As metamorfoses são diárias e, possivelmente, você
só não percebia antes porque as coisas estavam caminhando exatamente como você
queria. E é ruim quando perdemos o “controle remoto” da vida – dos outros, né?
A gente deveria entender que as coisas acontecem quando tem
que acontecer.
Deveriamos entender que as pessoas não são nossa propriedade
só porque queremos, ou temos belos olhos cor de mel, ou muita grana, ou os
melhores amigos, ou até por gostarmos das mesmas coisas. A coisa não funciona
assim! Aliás, ninguém é de ninguém – como diz o livro. E não adianta fazer o
bom moço ou a menina fofa e dizer aos quarto ventos que quer bem, que quer ver
feliz, dar a mão à beira dos precipícios da vida e, “por trás”, deixar seus
fantasmas interiores vencerem e passar os dias e noites implicando com o teu
“ex-qualquer coisa” só por ela ter agora, como diz Peninha, “essa paixão inesperada por outra pessoa”.
Que lindo, delicioso, massa
vai ser o tempo em que conseguirmos vencer nosso egoísmo e mesquinhez em prol
da felicidade e bem estar de quem, um dia, foi importante em nossa vida. Em
prol do sorriso dessa pessoa que um dia nos fez bem, cuidou de nós, quem nos
foi companheira.
E que massa será quando a parte da música que nos fortalecer
e fizer bem, seja:
“Mas não tem revolta não
Eu só quero
Que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um Dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais FELIZ...”
#Cheiros
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