Hoje tomei uma decisão que vinha adiando desde o início do ano:
Dar "uma parada" em algo que para mim, é muito importante, essencial: A faculdade de jornalismo.
Acredito que, independente do assunto/motivo, tudo o que amamos, seguimos, fazemos, tem sempre alguma importância em nossa vida e, parar, ou mesmo adiar, pode parecer penoso.
Mas, decidi que não será! Explico:
1- Não vou parar, afinal. Vou adiar, até o meio do ano, quando voltarei.
2- Sou perfeccionista e em menos de 3 meses do início do semestre percebi que não estou preparada como gostaria, deveria. E estava atrapalhando outras pessoas, colegas, amigos.
Feliz ou infelizmente, eu sou assim: ou faço o melhor (de mim) ou não faço.
3- Pensei principalmente na história do "perder tempo", mas, também decidi que não será assim: Vou ganhar tempo, fazer coisas que não estava conseguindo: ler, me informar mais, mudar algumas coisas, resolver coisas pessoais e burocráticas, tentar ir a Recife (preciso) e, principalmente, melhorar aqui dentro, a cabeça.
*Você pode pensar: Ah, mas todo mundo faz tudo isso, trabalha, estuda, tudo ao mesmo tempo. Eu aprendi com uma pessoa especial que cada um é de um jeito, tem um tempo, um ritmo, um momento e reage diferente às situações.
Agora, o MEU tempo é, parar, respirar e começar com mais gás e vontade!
4- Tive medo, aliás, ele me acompanha desde o início do ano/semestre, quando comecei a pensar nessa atitude. Medo de me atrapalhar para o próximo trabalho, medo de não voltar, medo dos julgamentos, do meu inclusive, de me sentir fracassada. Mas, também decidi passar por isso.
*Ora, de que adianta estar pela metade? Sobre os outros me julgarem, se são reais amigos, vão tentar entender e conversar, se não, NÃO ME IMPORTA! Quase esqueço que abstraí isso há um ano... (lembrança boa). E, quanto ao meu, pensei: "Monika, toma jeito, menina? E a história das mudanças necessárias que você fala tanto?" E ri...
5- O maior medo: Fazer a pessoa com quem divido tantas coisas, inclusive a faculdade e o apartamento e é minha melhor amiga, se sentir culpada, por estar fazendo o mesmo, achando que está me influenciando.
*Mas, após longa conversa, ela entendeu que isso não é verdade, pois, ela mesma me ensinou que: Cada um é responsável pelos seus atos. E eu tenho 31, né?
Sou uma balzaca feliz, realizada com meu crescimento e amadurecimento e aberta aos novos momentos de crescimentos, amadurecimentos, aprendizagens.
E, engraçado algo que aconteceu logo em seguida, daquelas "coincidências" nas quais não acredito:
Li, como de costume, o artigo de uma jornalista (que admiro demais, há muitos anos e é rica nesses conhecimentos) em uma revista que gosto muito, apesar de e por ser simples e gostosa de ler, me senti mais em paz. Obrigada, Lana Bitu, mais uma vez!
Segue abaixo o artigo, se ela me permite, que vem completar meus pensamentos de hoje. Vale a pena!
Decido, logo, existo!
(O exercício da escolha é essencial para o amadurecimento)
"Ter opções na vida é maravilhoso. Imagine a ditadura que seria a nossa existência se não nos fossem dadas alternativas, se não pudéssemos escolher entre x ou y... Mas que dureza é quando as possibilidades nos parecem igualmente atraentes - ou repulsivas!
O que era doce poder de decisão descamba para angustiante dilema. Baita vontade de deixar alguém bater o martelo por nós ou, quem sabe, esperar que a resposta caia do céu. Mas lembre-se, cumadi: saídas fáceis raramente resolvem as situações a contento. Além disso, o exercício da escolha é obrigatório para quem leva a sério a proposta de evoluir, amadurecer.
Então, “bora” decidir por nós mesmas o que for preciso e arcar com as consequências. Sim, elas podem sair pela culatra e exigir horrores; mas também podem acertar o gol no ângulo e aí... Que delícia ser quem se é!"
Lana Bitu
Cheiros!
Monika Souza
Concordo plenamente com você! Principalmente que, para tomarmos certas decisões, até mesmo a de "desistir" tem que ter coragem.
ResponderExcluirTemos coragem! Temos força! Somos capazes!
Concordo muito e o conselho que voce recebeu "cada um é de um jeito" tambem recebi ha uns anos e foi muito libertador. Parece obvio, mas nao é. Nao é pq muita gente faz tudo ao mesmo tempo que temos que fazer tb. Acontece que agimos por imitacao desde que nascemos e por isso queremos seguir nossos modelos mesmo que nao nos sirvam... beijos.
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